سورة القلم

PT: SŪRATU AL-QALAM[1] (A SURA DO CÁLAMO) De Makkah - 52 versículos.


(1) Al Qalam: cálamo, instrumento de escrita, ou flecha usada em jogos de azar pelos árabes pré-islâmicos. No presente texto, corresponde à primeira acepção dessa palavra, que, aparecendo no primeiro versículo, nomeia, também, a sura. Contém, inicialmente, a defesa do Profeta contra os ataques dos idólatras, e os versículos o conclamam a ser irredutível com os adversários. A seguir, há o cotejo entre os idólatras de Makkah, ingratos com as graças recebidas, e os donos de um jardim, igualmente ingratos, quando, agraciados com provisão, desejam privar os necessitados do acesso a ela. Alvissara aos crentes a boa recompensa, junto de Deus, e refuta as utópicas pretensões dos idólatras, que imaginam para eles próprios as mesmas recompensas; e a sura, ainda, pressagia a estes últimos sua horrenda condição do Dia do Juízo. Finalmente, ela exorta o Profeta a ter paciência com o julgamento de Deus e a não portar-se como Jonas, que desesperou de seu povo incréu.

ES: Capítulo 68 LA PLUMA


21. فَتَنَادَوْا مُصْبِحِينَ


PT: 21. E, ao amanhecer, chamaram uns aos outros:

ES: Por la mañana, se despertaron unos a otros.


22. أَنِ اغْدُوا عَلَى حَرْثِكُمْ إِنْ كُنْتُمْ صَارِمِينَ


PT: 22. "Ide, cedo, a vosso campo lavrado, se sois colhedores."

ES: Dijeron: "Vayamos temprano a nuestro campo si queremos recoger la cosecha".{[1096]}


{[1096]}Para que los pobres no se den cuenta y no les reclamen caridad.

23. فَانْطَلَقُوا وَهُمْ يَتَخَافَتُونَ


PT: 23. Então, foram adiante, enquanto murmuravam:

ES: Y se pusieron en camino diciéndose unos a otros en voz baja:


24. أَنْ لَا يَدْخُلَنَّهَا الْيَوْمَ عَلَيْكُمْ مِسْكِينٌ


PT: 24. "Que nenhum necessitado entre a vós, hoje, lá."

ES: "Hoy no dejaremos entrar a ningún pobre".


25. وَغَدَوْا عَلَى حَرْدٍ قَادِرِينَ


PT: 25. E foram cedo, com má intenção, poderosos.

ES: Madrugaron convencidos de que podrían privar a los pobres de su derecho.


26. فَلَمَّا رَأَوْهَا قَالُوا إِنَّا لَضَالُّونَ


PT: 26. E, quando o viram, disseram: "Por certo, estamos descaminhados!"[2248]


(1) Eles acreditam haver errado o caminho, pois não reconheciam o jardim, que, na verdade, assim estava, porque fora devastado.

ES: Pero cuando vieron [el huerto devastado] dijeron: "Seguramente nos hemos equivocado de camino".


27. بَلْ نَحْنُ مَحْرُومُونَ


PT: 27. "Ou, aliás, desprovidos."

ES: [Pero al darse cuenta de que sí era su huerto, dijeron:] "Estamos arruinados".


28. قَالَ أَوْسَطُهُمْ أَلَمْ أَقُلْ لَكُمْ لَوْلَا تُسَبِّحُونَ


PT: 28. O mais moderado deles disse: "Não vos dissera eu: 'Que glorifiqueis a Allah'?"

ES: Entonces, el más sensato de ellos dijo: "¿No les había dicho que recordaran?"{[1097]}


{[1097]}El derecho que Dios estableció para los pobres en el momento de la cosecha.

29. قَالُوا سُبْحَانَ رَبِّنَا إِنَّا كُنَّا ظَالِمِينَ


PT: 29. Disseram: "Glorificado seja nosso Senhor! Por certo, fomos injustos."

ES: Dijeron: "Glorificado sea nuestro Señor, fuimos injustos".


30. فَأَقْبَلَ بَعْضُهُمْ عَلَى بَعْضٍ يَتَلَاوَمُونَ


PT: 30. Então, dirigiram-se uns aos outros, lamentando-se.

ES: Y comenzaron a recriminarse unos a otros.


31. قَالُوا يَا وَيْلَنَا إِنَّا كُنَّا طَاغِينَ


PT: 31. Disseram: "Ai de nós! Por certo, fomos transgressores!"

ES: Dijeron: "¡Ay de nosotros! Nos comportamos con mucha arrogancia.


32. عَسَى رَبُّنَا أَنْ يُبْدِلَنَا خَيْرًا مِنْهَا إِنَّا إِلَى رَبِّنَا رَاغِبُونَ


PT: 32. "Quiçá, nosso Senhor no-lo[2249] troque por um melhor que este. Por certo, a nosso Senhor estamos rogando."


(1) Lo: o jardim.

ES: Puede que nuestro Señor nos conceda algo mejor, regresemos a nuestro Señor con esperanza".


33. كَذَلِكَ الْعَذَابُ وَلَعَذَابُ الْآخِرَةِ أَكْبَرُ لَوْ كَانُوا يَعْلَمُونَ


PT: 33. Assim é o castigo. E, em verdade, o castigo da Derradeira Vida é maior. Se soubessem!

ES: Ese fue su castigo, pero el castigo de la otra vida será aún mayor. ¡Si lo supieran!


34. إِنَّ لِلْمُتَّقِينَ عِنْدَ رَبِّهِمْ جَنَّاتِ النَّعِيمِ


PT: 34. Por certo, haverá para os piedosos, junto de seu Senhor, os Jardins da Delícia.

ES: El Señor agraciará a los piadosos con los Jardines de las Delicias.


35. أَفَنَجْعَلُ الْمُسْلِمِينَ كَالْمُجْرِمِينَ


PT: 35. Então, será que consideramos os muçulmanos como os criminosos?

ES: ¿Acaso iba a tratar por igual a quienes se someten a Dios y a los pecadores?


36. مَا لَكُمْ كَيْفَ تَحْكُمُونَ


PT: 36. Que há convosco? Como julgais?[2250]


(1) Alusão aos idólatras de Makkah, que pretendiam, caso fosse verídica a Ressurreição, ser tão privilegiados na outra vida, como eram na vida terrena.

ES: ¿Qué les pasa? ¿Cómo juzgan así?


37. أَمْ لَكُمْ كِتَابٌ فِيهِ تَدْرُسُونَ


PT: 37. Ou tendes um livro, em que ledes

ES: ¿Acaso tienen un libro [revelado] al que consultan,


38. إِنَّ لَكُمْ فِيهِ لَمَا تَخَيَّرُونَ


PT: 38. Que tereis o que escolherdes?

ES: en el que eligen lo que les conviene?


39. أَمْ لَكُمْ أَيْمَانٌ عَلَيْنَا بَالِغَةٌ إِلَى يَوْمِ الْقِيَامَةِ إِنَّ لَكُمْ لَمَا تَحْكُمُونَ


PT: 39. Ou tendes, de Nós, terminantes juramentos, até o Dia da Ressurreição, de que tereis o que julgardes?

ES: ¿O creen tener Conmigo un pacto hasta el Día de la Resurrección que Me obligue a concederles lo que quieran?


40. سَلْهُمْ أَيُّهُمْ بِذَلِكَ زَعِيمٌ


PT: 40. Pergunta-lhes: "Qual deles é fiador disso?"

ES: Pregúntales: "¿Quién es el garante de ese pacto?"