A Beleza do Meio Ambiente… A Beleza no Alcorão e na Sunnah

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01/06/2020

A Beleza do Meio Ambiente… A Beleza no Alcorão e na Sunnah

Os muçulmanos assimilaram a beleza contida nos versículos do Alcorão e nos ditos do Profeta (a paz esteja com ele) e, assim, isso os inspirou a produção de belos jardins na terra.

A descrição do Paraíso citada repetidamente nos versos do Nobre Alcorão e nos ditos do Profeta Muhammad (a paz esteja com ele) teve que formar o senso de beleza do ouvinte. E sendo o Islam uma religião que incita o muçulmano ao trabalho, se espera que o ouvinte irá transformar o gosto pela audição em gosto pelo trabalho.

O Islam deu grande atenção à beleza do ambiente, o que torna as suas instruções nesse domínio uma contribuição significativa para a civilização humana, que não teve o interesse – exceto recentemente – na proteção e beleza do meio ambiente.

A beleza criada pela civilização islâmica para o ambiente que a rodeia fez a natureza bela, verde e agradável aos olhos.

A Beleza no Alcorão e na Sunnah

As Árvores, plantas e frutos foram criadas não só para os seus conhecidos benefícios vitais como alimento para o homem e os animais ou para proporcionar ar puro para o ambiente, mas Allah (exaltado seja) indicou, em Seu Livro Sagrado, o Alcorão, outra função cumprida pelas árvores e jardins na vida do homem e seus sentimentos, que é representada pela sensação de prazer, vigor e vitalidade emitida no coração. Allah (exaltado seja) diz: [Ou, quem criou os céus e a terra, e vos faz descer água do céu e, com ela, fazemos brotar pomares cheios de beleza, cujas árvores não vos é possível fazerdes brotar? Há outro deus junto de Allah? Não. Mas eles são um povo que se desvia da justiça] (Al Naml: 60).

A beleza que distingue a natureza com os seus diferentes componentes é apenas uma aplicação de uma regra geral estabelecida por Allah (exaltado seja) em todas as características do universo, assim como Allah (exaltado seja) quer que as pessoas se caracterizem com ela. Esta é a “regra da beleza”! Ibn Mas’ud (que Allah esteja satisfeito com ele) narra que o profeta (a paz esteja com ele) disse: “Allah é belo e Ele ama a beleza”.[1]

Algo que chama a atenção é a menção das árvores, frutas e jardins no Alcorão Sagrado. O termo “árvore” e seus derivados foram citados cerca de 26 vezes; o termo “fruto”e seus derivados, 22 vezes; o termo “planta” e seus derivados, 26 vezes; “os jardins”, 3 vezes; a palavra “jannah” (“paraíso” ou “jardim”), no singular e plural , foi mencionada 138 vezes.

E quando o Sagrado Alcorão apresenta as árvores e frutos como alimento para o homem e os animais, ele fala sobre eles em um contexto que lembra a beleza da paisagem. Por exemplo, Allah (exaltado seja) diz: [Então, que o homem olhe para seu alimento. Para isso, derramamos a água em abundância. E abrimos a terra em fragmentos. E nela, fizemos brotar grãos. E videiras e hortaliças. E oliveiras e tamareiras. E pomares entrelaçados. E frutas e pastagens. Para uso e conveniência para vós e vosso rebanho (Ábassa: 24-23).

Além de esclarecer a razão estética por trás da criação de jardins com suas árvores e frutos dessa forma maravilhosa, a descrição do Paraíso e o que ele contém de prazeres morais e sensíveis referido pelo Alcorão Sagrado e na Sunnah fortemente incentivou os muçulmanos a imitar essa visão ideal de beleza no relacionamento com o meio ambiente.

Árvores, plantas e frutos foram criadas não só para os seus conhecidos benefícios vitais como alimento para o homem e os animais ou para proporcionar ar puro para o ambiente, mas Allah (exaltado seja) indicou, em Seu Livro Sagrado, o Alcorão, outra função cumprida pelas árvores e jardins na vida do homem e seus sentimentos, que é representada pela sensação de prazer, vigor e vitalidade emitida no coração. Allah (exaltado seja) diz: [Ou, quem criou os céus e a terra, e vos faz descer água do céu e, com ela, fazemos brotar pomares cheios de beleza, cujas árvores não vos é possível fazerdes brotar? Há outro deus junto de Allah? Não. Mas eles são um povo que se desviam da justiça] (Al Naml: 60).

A beleza que distingue a natureza com os seus diferentes componentes é apenas uma aplicação de uma regra geral estabelecida por Allah (exaltado seja) em todas as características do universo, assim como Allah (exaltado seja) quer que as pessoas se caracterizem com ela. Esta é a “regra da beleza”! Ibn Mas’ud (que Allah esteja satisfeito com ele) narra que o profeta (a paz esteja com ele) disse: “Allah é belo e Ele ama a beleza”.[2]

Algo que chama a atenção é a menção das árvores, frutas e jardins no Alcorão Sagrado. O termo “árvore” e seus derivados foram citados cerca de 26 vezes; o termo “fruto”e seus derivados, 22 vezes; o termo “planta” e seus derivados, 26 vezes; “os jardins”, 3 vezes; a palavra “jannah” (“paraíso” ou “jardim”), no singular e plural , foi mencionada 138 vezes.

E quando o Sagrado Alcorão apresenta as árvores e frutos como alimento para o homem e os animais, ele fala sobre eles em um contexto que lembra a beleza da paisagem. Por exemplo, Allah (Exaltado seja) diz: [Então, que o homem olhe para seu alimento. Para isso, derramamos a água em abundância. E abrimos a terra em fragmentos. E nela, fizemos brotar grãos. E videiras e hortaliças. E oliveiras e tamareiras. E pomares entrelaçados. E frutas e pastagens. Para uso e conveniência para vós e vosso rebanho (Ábassa: 24-23).

Além de esclarecer a razão estética por trás da criação de jardins com suas árvores e frutos dessa forma maravilhosa, a descrição do Paraíso e o que ele contém de prazeres morais e sensíveis referido pelo Alcorão Sagrado e na Sunnah fortemente incentivou os muçulmanos a imitar essa visão ideal de beleza no relacionamento com o meio ambiente.

Dentre as imagens do Paraíso no Alcorão Sagrado, o dizer de Allah (exaltado seja): [E para quem teme a preeminência de vosso Senhor, haverá dois jardins. Então, qual das mercês do vosso Senhor vós ambos desmentis?- Ambos de ramos florescentes. Então, qual das mercês do vosso Senhor vós ambos desmentis?- Em ambos, correm duas fontes. Então, qual das mercês do vosso Senhor vós ambos desmentis?- Em ambos, há, de cada fruta, duas espécies. Então, qual das mercês do vosso Senhor vós ambos desmentis?- Reclinados estarão sobre acolchoados, cujos forros são de brocado. E os frutos de ambos os jardins estarão à mão. Então, qual das mercês do vosso Senhor vós ambos desmentis?- Neles, haverá castas de olhares restritos. Não as tocou, antes deles, nem humano nem gênio. Então, qual das mercês do vosso Senhor vós ambos desmentis?- Como se fossem o rubi e o coral. Então, qual das mercês do vosso Senhor vós ambos desmentis?- Há outra recompensa da benevolência senão benevolência? Então, qual das mercês do vosso Senhor vós ambos desmentis?- E, além de ambos, haverá dois outros jardins. Então, qual das mercês do vosso Senhor vós ambos desmentis?- Ambos verde-escuros. Então, qual das mercês do vosso Senhor vós ambos desmentis?- Em ambos, haverá duas fontes jorrando continuamente. Então, qual das mercês do vosso Senhor vós ambos desmentis?- Em ambos, haverá frutas, tamareiras e romãzeiras. Então, qual das mercês do vosso Senhor vós ambos desmentis?- Em ambos haverá companheiras, formosas. Então, qual das mercês do vosso Senhor vós ambos desmentis?- Húris, reclusas nas tendas. Então, qual das mercês do vosso Senhor vós ambos desmentis?- Não as tocou, antes deles, nem humano nem gênio. Então, qual das mercês do vosso Senhor vós ambos desmentis?- Reclinados estarão sobre almofadas verdes e formosos tapetes] (Ar-Rahman: 46-76). E muitos outros versículos do Alcorão.

O dito (hadith) do Mensageiro de Allah (a paz esteja com ele) é a segunda fonte da qual os muçulmanos assimilam a sua visão sobre a beleza do meio ambiente. Abu Hurairah disse: Nós dissemos: Ó Mensageiro de Allah, conte-nos sobre o Paraíso, como é a sua construção? Ele disse: “Tijolos de ouro e tijolos de prata; sua argamassa é o almíscar de cheiro encantador, seus seixos são pérolas e rubis, e seu solo é de açafrão. Quem entra nele será feliz e jamais será infeliz, ele vai permanecer nele para sempre e nunca irá morrer. Suas roupas nunca se desgastam e sua juventude nunca terá fim”.[3]

Abu Mussa Al-Ashari narra que o Profeta (a paz esteja com ele) disse: “O crente terá no Paraíso uma tenda de uma única pérola escavada, sua amplitude é de sessenta milhas. Ele terá familiares, os contorna e eles não vêem uns aos outros”[4]

Abu Hurairah disse: O Profeta Muhammad (a paz esteja com ele) disse: “Há uma árvore no Paraíso, sob a sombra da qual a pessoa montada viaja cem anos e mesmo assim ele não é capaz de passá-la”.[5]

E Anas narra que o Profeta Muhammad (a paz esteja com ele) disse: “Enquanto eu estava caminhando no Paraíso (na noite de Mi’raj), eu vi um rio, nas duas margens do qual havia tendas feitas de pérolas escavadas. Perguntei. “O que é isso, ó Gabriel?” Ele disse: ‘Esse é o Kawthar que Teu Senhor te deu. Eis que seu cheiro ou sua terra é de almíscar de cheiro encantadorl! “[6]

O Sagrado Alcorão e a Sunnah profética estão repletos das características dessa beleza, e isso concluiu a formação da consciência islâmica em almejar tal felicidade. E assim, os muçulmanos ofereceram para a civilização humana tudo o que as suas mãos puderam produzir imitando esta maravilhosa imagem alcorânica e profética.


[1] Muslim: o livro de Al-Iman, bab Tahrim al-kibr wa baianuh (Livro da crença, capítulo da proibição do orgulho e sua identificação) (91), Ahmad (3789), Ibn Hibban (5466), Al-Hakem (68).

[2] Muslim: o livro de Al-Iman, bab Tahrim al-kibr wa baianuh (Livro da crença, capítulo da proibição do orgulho e sua identificação) (91), Ahmad (3789), Ibn Hibban (5466), Al-Hakem (68).

[3] Ahmad (8030), Shu’aib Al-Arnaut disse: É autêntico.

[4] Al-Bukhari: Kitab Al Tafsir (livro da interpretação, capítulo da interpretação de Surat Al-Rahman) (4598). Muslim: Kitab Al- Jana wa sifatu naimiha wa ahluha (Livro do Paraíso, a sua descrição, prazer e seus habitantes) (2838).

[5] Al-Bukhari: Kitab Bad’ Al-Khalq (o início da criação) (3079). Muslim: Kitab Al- Jana wa sifatu naimiha wa ahluha (Livro do Paraíso, a sua descrição, prazer e seus habitantes) (2827).

[6] Al Bukhari, da narração de Anas ibn Malik: Kitab Al-Riqaq (6210), Ahmad (13012).