O Lugar da Mulher no Islam; A Mulher Nos Velhos Tempos

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21/05/2020

A mulher não esteve em nenhuma época da história antiga na posição que lhe era devida. As nações diferiram no grau de negligência e de violação aos seus direitos. O último exemplo de tal atitude foi o da Nação árabe antes do Islam. Pois meninas eram enterradas vivas por temer-se a desonra e para evitar-se seu sustento e isto é um ato excessivamente cruel.

O pai, deliberadamente, enterrava sua filha viva. Ela perecia sob a areia pelas mãos de seu parente mais próximo. Deus o todo-Poderoso disse sobre isso:

“Quando a algum é anunciado o nascimento de uma filha, seu semblante permanece sombrio e fica angustiado. Oculta-se do povo pela ruindade que lhe foi anunciada; deixá-la-á viver, envergonhado, ou a enterrará viva? Que mal é o que julgam! “ (“Surata An Náhl” – Surata das Abelhas – Ayah 58 e 59)

Deus enviou Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele) com seu sublime comunicado reformador que pós fim à série de injustiças enfrentadas pelas mulheres, e delimitou-lhes o lugar natural. Ele anunciou que ela e o homem são iguais de acordo com a religião de Deus. Deus revelou-lhe o Seu Livro Sagrado o Alcorão, que afirma claramente e em mais de uma passagem, esse claro conceito. Deus Todo-Poderoso diz:

“Ó humanos, temei a vossa Senhor que vos criou de um só ser, do qual criou sua companheira e, de ambos, fez descender inumeráveis homens e mulheres “. (“Surata An Nissá” – Surata das Mulheres – Ayah 1)

E a mensagem é dirigida aos humanos, homens e mulheres. Deus Todo-Poderoso também disse:

“A quem praticar o bem seja homem ou mulher, e seja crente, concedermos-lhe uma vida agradável e o recompensaremos com um galardão superior ao que houver feito “. (“Surata An Náhl” – Surata das Abelhas – Ayat 97)

No dia da ressurreição os homens obedientes e suas mulheres serão chamados com estas palavras:

”Entrai no Paraíso, vós e vossas esposas, jubilosos.” (“Surata Az Zúkhruf” – Surata dos Ornamentos – Ayat 70)

E depois de ter sido costume, entre os árabes, antes do Islam, não deixar qualquer coisa em testamento às mulheres, eles diziam: “Ninguém herdar de nós exceto o que carrega a espada e defende nossa pátria”. Portanto, quando um homem morria, o seu filho herdava todos os seus bens e se ele não tivesse filho, o seu herdeiro seria alguém de sua família, fosse seu pai irmão ou tio.

Veio o Islam e aboliu essa injustiça contra as mulheres. O Todo-Poderoso disse:

“Aos varões corresponde uma legítima parte do que tenham deixado seus pais e parentes e às mulheres uma legítima parte do que tenham deixado os pais e parentes, quer seja exígua ou vasta, uma quantia obrigatória “. (“Surata An Nissá” – Surata das Mulheres – Ayah 7)

Seguiram-se diversas atitudes humanitárias misericordiosas adotadas por parte do Profeta Muhammad com respeito às mulheres em todas as suas fases etárias. O Imam Al Bukhari narrou que Saad lbn Abi Wakkas disse:

“Eu estava tão doente em Makka que podia morrer. O Profeta Muhammad(que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele) veio visitar-me.

Eu disse a Ele:

”Ó Mensageiro de Deus, tenho muito dinheiro e não tenho ninguém para herdá-lo exceto a minha filha, posso dar dois terços desse dinheiro como esmolas?”

Ele disse: ”Não”

Eu disse: ”Então a metade?”

Ele disse: ”Não”

Eu disse: ”Um Terço?”

Ele disse: ”Um terço ainda é muito. Deixar as suas crianças ricas é melhor do que deixá-las pobres esmolando de outros. Tu não gastarás nada sem recompensa; mesmo um pedacinho de pão levado a tua esposa será recompensado”.

Deus o Todo-Poderoso disse: 

”… e elas têm direitos sobre eles, como eles os têm sobre elas e os homens têm sobre elas um grau de decisão.”  (“Surata Al Bácara” – Surata da Vaca – Ayát 228)

Trata-se do grau do cuidado, tutela e proteção. O que não permite ao homem violar os direitos da mulher nem pisar sobre a sua dignidade.

Perguntaram a Aysha (que Deus esteja satisfeito com ela) o que o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele) fazia em casa.

Ela disse: ”Ele fazia o mesmo que a sua família estava fazendo até quando saiu para as orações.”

Ela queria dizer que ele ajudava a família e trabalhava junto com ela.  

Mulheres virtuosas acompanhavam o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele) nas suas campanhas. Elas cuidavam dos doentes, prestavam serviços de enfermagem aos feridos e carregavam água.

 O Islam também manteve a dignidade da mulher e protegeu a sua honra da forma mais perfeita pela qual pode ser protegida. Deus Todo-Poderoso disse a respeito dos caluniadores de mulheres honestas:

“E àqueles que acusarem (de adultério) as mulheres castas e depois não apresentarem quatro testemunhas, infligi-lhes oitenta vergastadas e nunca mais aceiteis seus testemunhos e estes são os difamadores “. (“Surata An Nur” – Surata da Luz – Ayat 4).

O Todo-Poderoso ordenou três penalidades ao acusador, a saber, o chicoteamento, em seguida a recusa de seu testemunho e a não aceitação futura de seu testemunho, e finalmente, ser considerado um homem desobediente, o que é um dos mais detestáveis e repugnantes atributos. O Todo-Poderoso diz também nos seguintes versículos:

”Aqueles que difamam as mulheres castas, inocentes e crentes, serão malditos neste mundo e no outro e sofrerão severo castigo. Dia virá em que serão acusados por suas línguas, suas mãos e seus pés pelo que houverem cometido. Nesse dia Deus lhes destinará o que lhes for de direito dentro da submissão a Deus e entro reconhecerão que Deus é a verdade evidente “. (“Surata An Nur” – Surata da Luz – Ayat 23, 24 e 25). 

O Islam também deu liberdade à mulher em dois casos; são eles os mais importantes da vida dela: o casamento e a propriedade. Ninguém tem o direito de obrigá-la a casar-se com quem ela não goste. Ela também tem o direito de recusar quem não aprova. O Mensageiro de Deus (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele) chamou a atenção para isso dizendo:

 “Não se case com uma viúva sem o seu consentimento, nem com uma virgem sem sua permissão”. 

O Profeta (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele) anulou, certa vez, um casamento, no qual urna virgem foi forçada a casar-se com o seu primo, sob pressão de seu pai, para seu próprio benefício.

Uma mulher tem também absoluta liberdade com respeito à sua propriedade, sem qualquer interferência ou controle.

Durante a era pré-lslâmica, o parente mais próximo do árabe morto, que tinha o direito de ser seu herdeiro, colocava o seu manto sobre a esposa do morto e dizia: “Ela é minha”. Deste modo, se ele quisesse, poderia casar-se com ela, ou deixar que ela se casasse com outro, mas ficaria com o seu dote; ou poderia coagi-la de maneira que ela seria obrigada a resgatar-se, pagando a ele o que herdara do marido. Veio o Islam e proibiu isso, tratou-a com justiça e deu-lhe liberdade. O Todo-Poderoso disse:

“Ó crentes, não vos é permitido tomar as mulheres (de parentes) como herança contra a vontade delas..” (“Surata An Nissá” – Surata das Mulheres – ayat 19)

 Portanto tomou-se proibido que um homem mantivesse uma mulher contra a sua própria vontade e por insistência dele, e foi considerado como uma espécie de compulsão forçá-la a resgatar-se com seu dote, exceto se ela fosse culpada de adultério flagrante, porque em tal caso não teria direito a pedir ou fazer concessões. 

A Concepção do Verdadeiro Tratamento Dado a Mulher

 Um discurso sobre o Islam, exemplificando detalhadamente o papel da mulher e dando-lhe uma posição mais apropriada, é infindável. Isso não pode ser ignorado por aqueles que têm a menor compreensão do Livro do Todo-Poderoso o Alcorão Sagrado e da tradição de seu Mensageiro; Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele). 

Isto será em consideração à religião de Deus que encerra todas as virtudes, e como um incentivo a nossos filhos e netos para que tenham fé na sua religião e sintam-se orgulhosos de serem seus seguidores e de serem capazes de defende-la. Pois o Islam acolhe a mulher com bondade no começo de sua vida e protege a sua existência através de suas diversas fases. O Islam acolhe-a desde o começo de sua vida quando é ainda um bebê, no momento em que censurou e proibiu o enterro de meninas vivas nas palavras do Todo-Poderoso:

“São perdedores aqueles que mataram seus filhos néscia e estupidamente na sua cega ignorância, e se descartam do que Deus agraciou, falando mentiras a respeito de Deus. Já estão perdidos e jamais seriam encaminhados ” (“Surata Al Naam” – Surata das Dádivas – ayah 140)

Quando Kais Al Minkary estava contando, na presença do Profeta(que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele) sobre as filhas que enterrou vivas (suas vítimas foram em número de doze), o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele) disse:

“Quem não tem piedade não será clemenciado”

 E ordenou-lhe que libertasse uma serva crente como restituição para cada criança.

Os Árabes desprezavam o pai que brincava com sua filha ou que permitia que ela brincasse em sua presença, mas o Mensageiro de Deus (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele) brincava com as suas próprias filhas e com as de seus companheiros. Al Bukhari contou a história de Abi Katadah que disse:

“O Profeta saiu carregando a filha de Abi Al-Aass, foi rezar; então, quando ele ajoelhou-se, colocou-a no chão e quando ergueu-se, levantou-a novamente”.

Aysha, (que Deus esteja satisfeito com ela) disse: 

“Uma mulher veio a mim com suas duas filhas pedindo caridade. Encontrei apenas urna tâmara seca e dei-lhe. Ela dividiu-a em duas metades entre as duas filhas e depois saiu. Quando o Profeta Muhammad(que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele) entrou, eu contei-lhe o que tinha acontecido. Ele disse:

“A pessoa que é testada por aquelas meninas, encontrará nelas proteção contra o Fogo do Inferno”.

Ele disse também de sua filha Fátima (que Deus esteja satisfeito com ela): 

“Fátima é parte de mim; o que a fere, fere-me, e o que a agrada, agrada-me”.

O Todo- Poderoso disse: 

“E entre Seus sinais está o de haver-vos criado de vós mesmos esposas para que com elas convivais; e. vos vinculou pelo amor e pela piedade. Por certo que nisto há sinais para os sensatos”. (“Surata Ar Rum” – Surata dos Bizantinos – Ayah 21)

Ele também esclareceu a natureza do relacionamento entre o homem e a mulher quando falou:

“E convivei com elas em harmonia..” (“Surata An Nissá – Surata das Mulheres – ayat 19).

O Profeta Muhammad(que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele) disse:

“O melhor entre vós é o melhor para com a sua família e eu sou o melhor para com a minha família”.

O Criador Todo-Poderoso regularizou o relacionamento entre o marido e a esposa na Sua fala:

”convivei com elas em harmonia; pois menosprezando-as podereis estar desprezando algo em que Deus deposita muito Bem”. (“Surata An Nissá – Surata das Mulheres – ayat 19)

 Esta versículo, podem ver, ilustra claramente o esplêndido modelo que contem as realidades de marido e mulher no Islam, o exemplo ao qual os dois deveriam ser conformes; e a percepção de que o amor somente não é a única justificativa para a continuação do casamento.

Umar lbn Al Khattab, perguntou a um homem que se divorciou da esposa o seguinte: 

“Porque tu te divorciaste dela?” 

Ele disse: “Eu não a amo”.

Omar disse: “Todos os lares foram estabelecidos apenas com amor? E o que dizer da proteção e das obrigações?”

O Islam cuidou da mulher como mãe. O Glorioso Alcorão juntou os direitos do Todo-Poderoso com os dos pais, nesta palavras:

”Agradece a Mim e a teus pais, o retorno será a Mim.” (“Surata Lucman – Surata de Lucman – ayat 14)

 E diz também: 

”E aos pais dispensai bom tratamento.” (”Surata Al Bácara – Surata da Vaca – ayat 83)

Quando um homem veio até o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele) e lhe disse:

“Ó Mensageiro de Deus, entre a humanidade quem é primeiramente intitulado a ser a minha companhia?”

 O Mensageiro de Deus disse: “Tua mãe” 

Perguntou o homem: “E o próximo?” 

Respondeu o Mensageiro de Deus: “Tua mãe”

Perguntou o homem novamente: “E depois quem?”

Respondeu o Mensageiro de Deus: “Teu Pai”

 Como a Igualdade é Concebida Pelo Islam

Há muitos outros tópicos a serem discutidos. Porém isto pode ser feito em outra reunião. Tocarei de forma breve num assunto que já foi longamente debatido. As pessoas têm enganado umas às outras falsificando as suas realidades. Este tópico é o da igualdade entre o homem e a mulher. É uma exigência justa se a igualdade requerida é aquela indicada pela religião de Deus, o princípio imortal ordena a distribuição de direitos e deveres entre homens e mulheres com igualdade ou similaridade óbvia, como é demonstrado nos dizeres do Todo-Poderoso.

“E elas têm direitos sobre eles, como eles os têm sobres elas “. (“Surata Al Bácara” – Surata da Vaca – Ayah 228),

O Glorioso Alcorão também mencionou que o homem e a mulher são da mesma condição humana. Isto é demonstrado nos seguintes dizeres do Todo-Poderoso:

“E seu Senhor lhes respondeu: Eu não desmereço o trabalho do trabalhador dentre vós, seja homem ou mulher, procedes uns dos outros” (“Surata Al Ímran” – Surata da Família de Ímran – ayah 195)

 Quando o apelo para essa suposta igualdade toma a forma de completa ignorância das diferenças óbvias existentes entre os dois sexos, em estatura, formação física, habilidade mental e caráter, é, neste caso, um claro engano e uma afirmação contestada. Pois Deus Todo-Poderoso conhece a sua criação melhor do que as suas criaturas a conhecem.

Deus mantêm a igualdade entre eles em sua crença contanto que eles a devotem a Deus. Ele também igualou a recompensa por suas boas ações no caso deles serem iguais na obediência a Deus e em sua fé para com Ele.

Embora Deus Todo-Poderoso tenha dotado cada sexo com certas características e poderes que ninguém a não ser Ele pode dotar para povoar o Universo e para cumprir os seus decretos para com a Sua Criação como Ele desejou e deseja.

“Não ambicioneis o que Deus agraciou a uns mais do que a outros; aos homens lhes corresponderá a recompensa pelo que conquistaram; às mulheres terão recompensa pelo que conquistaram. Rogai a Deus que vos Conceda Sua graça pois Deus é Onisciente. ” (“Surata An Nissá” – Surata das Mulheres – ayah 32)

As palavras finais deste versículo são uma confirmação clara do que foi previamente determinado a respeito da globalidade do conhecimento de Deus. Ele conhece bem os seus próprios adoradores e está ciente de suas habilidades e inclinações.

Com seu conhecimento global, que tudo abrange, Ele criou os homens e dotou-os com o que melhor se adapta ao seu papel na vida; e criou as mulheres e dotou-as com o que melhor se adapta aos seus próprios desempenhos na vida.

Ambos os desempenhos estão promovendo a humanidade através do seu progresso num arranjo maravilhosamente planejado. A vida da humanidade não progrediria sem o reconheci- mento da sabedoria óbvia inerente em tudo o que os olhos podem ver das criaturas de Deus sejam elas seres humanos, animais ou objetos inanimados: 

“Como não haveria de conhecê-las quem criou, e sendo que Ele é Sutilíssimo, Onisciente” (“Surata Al Mulk” – Surata da Soberania – ayat 14).

 Realmente, Ele conhece o que criou antes e depois de ter criado. Ele conhece o que criou e também os meios de sua subsistência. Ele conhece mesmo os seus mais íntimos pensamentos.

Os que afirmam que a igualdade deve ser aplicada a ambos os sexos em todos os aspectos da vida mesmo quando se trata de habilidades e de trabalhos, estão apenas dizendo palavras que não podem ser provadas nem através da formação de qualidades, inatas, nem da experiência das nações, nem através da observação ou da intuição. Pelo contrário a prova se baseia naquilo que a refuta.

Quando as nações ignoravam a diferença entre os dois sexos, de fato ignoravam a natureza. E aqueles que ignoravam a natureza eram obrigados a admitir as suas verdades posteriormente, mesmo que eles as reconhecessem apenas para avaliar a divisão do trabalho entre os dois sexos, que não foram criados diferentemente em vão.

Depois de passados milhares de anos é de se supor que o passar do tempo, com a evolução das condições sociais seja a causa da especialização de cada um dos sexos numa função que não seja do outro, especialmente nos atributos específicos para a vida ecológica.

Pois a passagem do tempo não elimina as diferenças, pelo contrário, as aumenta e faz com que cada uma delas ressalte. Há incontáveis exemplos: o homem mantém a sua capacidade de procriar enquanto o seu corpo estiver em boas condições até às últimas fases de sua vida, porém não é assim com as mulheres, raramente encontramos uma mulher capaz de reproduzir depois dos 50 anos. 

Não significa dizer que a essência do homem é preferida à da mulher, pois eles são gêmeos descendentes de uma só alma. É unia preferência que não subestima à humanidade da mulher, porque origina-se de uma diferença orgânica entre o homem e a mulher e não de urna diferença de essência ou substância. 

Uma distinção como essa não deve ser razão para mágoa, porque ser favorito de Deus está intimamente ligado com a purificação das almas e não com uma diferença orgânica, ordenada pela sabedoria de Deus para garantir a continuidade e integridade da vida dos seres humanos.

Esta benevolência divina originada na sabedoria de Deus (que talvez seja desconhecida de muitos) leva a subestimar os que se tenham sobressaído em preparativos, quando encontrarem Deus, se eles comportarem-se devotadamente para com Ele?

 A mulher também realiza atos e tarefas que Deus destinou para ela. Há alguma coisa melhor ou mais enaltecedora do que o papel da mulher de cuidar de seus filhos que serão a juventude de amanhã e os homens de depois de amanhã?

Se eles não encontram, a seu lado, uma mãe que tenha compaixão deles o que lhes preencha as suas necessidades de carinho, proteção e cuidado, poderão tomar-se bonecos e seus hábitos e naturezas, serão afastadas de seus corações que pulsam por seu amor e movem-se à sua moldura. Não é verdade que a causa das condições inviáveis em que a juventude de hoje vive em toda a parte, é que esses jovens passaram as suas vidas longe do cuidado materno e de seus corações cheios de amor?

Eles passaram as suas vidas em creches ou aos cuidados de enfermeiras que trabalham para outros com a finalidade de receber seus pagamentos sem sentirem qualquer prazer no que fazem.  Perguntamos: “As necessidades das crianças restringem-se apenas a receber roupas e alimentação?”

Será isso suficiente para a criança ser normal e ter sentimentos estáveis? Encontro uma resposta clara na diferença de comportamento entre crianças criadas por sua mães e pais, compartilhando de seu carinho e amor, e outras privadas dessa bênção. Não é difícil notar-se os seus sentimentos agitados e as suas excentricidades. 

A função da mulher é construir uma família e dirigir a casa, com a finalidade de morar com a sua família numa atmosfera relaxante e confortável, que promova a atividade necessária para a continuação da vida.

Isto não a impede de fazer um trabalho que satisfaça uma necessidade ou um desejo, em campos onde ela possa desempenhar funções sem violar a sua natureza e o seu caráter, desempenhando-as deste modo com sucesso, de acordo com as suas habilidades.

Qualquer violação em nossa natureza criada por Deus e pela qual somos responsáveis, é considerada uma obstrução à Sabedoria de Deus na Criação, uma causa de muita dor física e psicológica; e levará certamente a vários problemas. 

Não há maneira de recuperar a alegria, o prazer e o conforto na vida, exceto através da submissão à Sabedoria de Deus em Sua Maravilhosa Criação e vivendo conforme foi planejado e simplificado por Ele.

Deus permita que todos trabalhemos para alcançar a Sua Mensagem, e não nos prive do entendimento de Sua Gloriosa Sabedoria e de Sua obra maravilhosa.