A língua árabe é a língua do Alcorão, o lema do Islam, ferramenta de sua civilização e símbolo de seu poder. Ela teve uma grande influência sobre a formação da nação e sobre a construção do caráter do muçulmano. Ela também tem uma importância fundamental no destaque da civilização islâmica entre as outras civilizações.
A língua árabe possui diversas ciências criadas por estudiosos árabes para manter o seu crescimento e maturidade como língua de uma grande civilização. Estas ciências tornaram a linguagem rica, vibrante e uma das melhores do mundo. Podemos referir brevemente a essas ciências como segue:
- A Gramática (Ílm Al Nahw)
A gramática também é chamada de ciência de composição (irab). É a disciplina mais importante da língua árabe, através dela é conhecida a estrutura árabe correta e incorreta e a estrutura do léxico (vocabulário), e como usá-los na estrutura gramatical. O objetivo desta ciência é evitar cometer erros na composição gramatical, entender e fazer os outros entenderem a língua árabe[1].
A razão da criação da gramática
A razão da criação da gramática foi o início da ocorrência de erros gramaticais (lahn) na língua de muitos dos árabes, devido à mistura com os povos dos países que eles conquistaram e abraçaram o Islam, esses povos também tentaram aprender a língua árabe dentro do possível, então assim, surgiram o erros na composição da língua árabe e estes erros se difundiram amplamente. Então, os sábios muçulmanos, por medo de a língua do Alcorão ser afetada, começaram a definir as regras para controlar a linguagem e os acentos dos finais das palavras, independentemente de suas posições na frase para chegar ao justo significado e seu propósito.
Ibn Khaldun diz: “… as pessoas cultas entre eles temeram que a habilidade da lingüística árabe se tornasse totalmente corrompida e que o tempo se estendesse nesta situação, então, o Alcorão e o hadith não seriam mais compreendidos. Então, eles extraíram de seu hábito de falar algumas regras fixas para a linguagem árabe, estas regras se assemelham aos princípios básicos e universais com os quais eles medem o restante da linguagem, fazendo uma analogia de similares, como por exemplo: o sujeito (al fa’il) sempre é “marfu’u”, o sujeito passivo (maf’ul) sempre é “manssub”, em seguida, observaram a mudança do significado com a mudança dos acentos destas palavras (terminações), e usaram o termo técnico de i’rab. Para o que exige a mudança (no sentido), eles usaram o termo (a‘mil), e assim por diante. Estas regras se tornaram termos técnicos exclusivos dos gramáticos, eles os definiram por escrito e os tornaram um ofício exclusivo deles e o denominaram “Ílm al nahw” (Ciência da Gramática) “.[2]
Os sábios de Al Nahw e suas obras
Abu Al-Aswad Al-Du’ali[3] é considerado o primeiro gramático a escrever sobre esta ciência. Ele estabeleceu sinais diacríticos [os acentos conhecidos como fatha (a), kasra (i), damma (u)]. Outros gramáticos desenvolveram este ramo depois dele, até chegar a Al-Khalil ibn Ahmad Al-Farahidi durante o reinado do califa Al-Rashid. Em seguida – como é citado por Ibn Khaldun – Sibawayh assimilou esta disciplina de Al Farahidi, completou seus capítulos, acrescentou muitos novos sub-ramos e citou muitas provas e exemplos, escrevendo seu famoso livro “Al Kitab” (O livro), que se tornou uma referência para tudo que foi escrito depois dele. O linguista Abu Al-Tayib Al Lughawi[4] descreveu este livro como o “Alcorão de gramática” e descreveu Sibawaih como “a pessoa mais sábia em gramática depois de Al-Khalil”[5]. Depois, Al-Zajjaj e Abu Ali Al-Farisi [6] escreveram livros de forma concisa para os aprendizes seguindo o método de Sibawayh em seu livro[7].
Depois, os sábios da língua árabe escreveram muitos livros deste gênero, alguns livros extensos, outros resumidos, explicações (shuruh), notas (hawashi), comentários (tal’iqat), relatórios (taqrirat), explicação de citações (shuruh Al-Shawahid) e, finalmente, apareceram os livros simplificados que tornaram o caminho mais fácil para os alunos desta ciência[8].
Dentre os mais importantes livros de gramática após o livro de Sibawaih: Os livros de Abu Amr ibn Al-Hajib (646 dH), tais como Al-Kafiyah na gramática e Al-Shafiyah na sintaxe, e ambos tiveram muitas explicações, principalmente Al-Kafiah. Os livros de Ibn Malik[9], como a famosa poesia Al-Alfiyah, que foi explicada por muitos gramáticos, entre eles: Ibn Hisham Al-Anssari[10] em seu livro “Awdah Al-Masalik fi Alfiyat Ibn Malik” (O mais nítido dos caminhos para a explicação de Alfiyat Ibn Malik). Também é de sua autoria: “Mughni Al-Labib ‘an Kutub Al-A’arib” e “Sharh Shuzur Al-Zahab fi Ma’rifat kalam Al-Arab” e “Qatr Al-Nada wa bal Al-Sada”. Outro autor famoso foi Ibn ‘Uqail[11], que escreveu “Sharh Ibn ‘Uqail ‘ala Al-Alfiyah”.
Desta forma, a invenção da ciência da gramática árabe foi uma obra maravilhosa e gloriosa, uma ação civil singular dos muçulmanos.
- A Prosódia (Ilm al Árudh)
A prosódia árabe tem a ver com a poesia árabe. É a disciplina que coloca as regras que identificam a poesia composta corretamente e a poesia incorreta. Ou podemos dizer: É a ciência que pesquisa os princípios das medidas consideradas. Ou é a medida da poesia, com a qual se conhece o correto e o incorreto.
Ainda se pode dizer: “É um ofício que identifica as medidas corretas da poesia árabe e as incorretas e o que interfere na poesia de letras adicionais[12].
Al-Khalil Ibn Ahmad Al-Farahidi é considerado o fundador da prosódia. Ele foi o sheikh (mestre) de Sibawayh e autor de “Kitab Al-‘Ayn”, que é considerado o primeiro dicionário que relaciona a língua de uma nação em um livro. Ele acompanhou a poesia escrita por árabes e as listou em 15 escalas (wazn) e chamou cada um deles de (Bahr). E é dito que Ahmad estabeleceu estas escalas, Al-Jawhari[13] as refinou, e Al-Akhfash[14] adicionou mais uma escala à qual denominou “Al-Mutadarak”[15].
Hamza ibn Al-Hassan Al-Asbahani[16] diz: “O Estado do Islam não produziu um estudioso árabe melhor do que Al-Khalil. Evidência disso é a invenção da disciplina da prosódia. Ele não a aprendeu de um sábio, nem a assimilou de uma matéria similar que a antecedeu. Se ele fosse muito antigo e seus traços fossem distantes, alguns iriam duvidar sobre a originalidade de seu ofício, que jamais alguém no mundo criou desde a criação do Universo. Ele também é autor de Kitab Al-‘Ayn, que lista totalmente a língua de uma nação inteira. Ele também ajudou Sibawayh a escrever seu famoso livro, que é um minarete para o Estado islâmico “[17].
Al-Yafi’[18], também diz: “Ele é Al-Khalil, que inventou a disciplina da prosódia, que é muito crucial para determinar o que é correto e incorreto na poesia. Ele é como Aristóteles, que escreveu sobre a lógica, que define a medida dos significados e a validez do argumento. “[19].
Foi relatado que Al-Khalil Ibn Ahmad pediu a Deus quando estava em Makkah para ajudá-lo a estabelecer uma ciência, na qual ninguém o antecedeu e que só pode ser ensinada por ele. Quando ele voltou de sua peregrinação, Deus o ajudou a inventar esta disciplina. Al-Khalil tinha conhecimento sobre tons e harmonia e este conhecimento o ajudou muito na criação da ciência de al árudh por serem muito próximas uma da outra[20].
O assunto da prosódia é a poesia árabe, que é medida em escalas específicas. Seu propósito é a distinção entre poesia e prosa e também assegurar o poeta de misturar entre diferentes linhas (bahr), por serem muito semelhantes, e fazê-lo evitar que quebre a medida. Também é propósito desta disciplina garantir a leitura da poesia de maneira correta de acordo com a medida[21].
Al-Khalil listou 16 bahr (linhas) na poesia árabe, ao reunir as palavras dos árabes: Al-Tawil, Al-Madid, Al-Bassit, Al-Wafir, Al-Kamil, Al-Hazaj, Ar-Rajaz, Ar-Raml, As-Sari’, Al-Munsarih, Al-Khafif, Al-Mudari’, Al-Muqtadab, Al-Mujtath, Al-Mutaqarib, Al-Mutadarak, (este último foi estabelecido por Al Akhfash).
Os estudiosos escreveram muitos livros sobre prosódia, entre os quais: Árudh (prosódia) de Ibn Al-Hajib[22] e de Al-Khatib al-Tabrizi[23], Árudh Al-Khazraji e Shifa Al-Álil fi Ílm Al-Khalil, de autoria de Amin Al-Din Al-Mahalli[24]. E o que foi citado por Al-Sakaki em seu livro Takmilat Muftah Al-Úlum é o bastante para quem quer saber sobre esta arte[25].
- Os Dicionários (Al Ma’ajim)[26]
Dr. Adnan Al-Khatib diz: “Se cada idioma tiver orgulho do seu dicionário, então todo o orgulho é da língua árabe, os árabes devem ser os primeiros a fazer. Porque o mundo não conhece uma nação como a nação árabe, que superou todas as nações em cuidar de sua língua, escrevendo-a, recolhendo-a, pesquisando os seus sinônimos e rastreando o significado de uma única letra com base em sua localização em uma palavra”[27].
A definição e importância dos dicionários
Um dicionário é uma coleção de palavras em uma linguagem específica, muitas vezes, listados em ordem alfabética, com informações de uso, definições, etimologias, fonética, pronúncia e outras informações,. A importância de um dicionário reside no fato de que ele contém um monte de palavras que nenhuma pessoa nativa daquela língua pode reunir, por mais habilidosa e cuidadosa que ela seja.
A ideia de criação de dicionários entre os árabes teve início depois da revelação do Alcorão Sagrado, no qual muitos sotaques dos árabes estavam representados. Também os não-árabes começaram a abraçar o Islam e era difícil para muitos deles compreender os significados de algumas palavras do Alcorão, o que tornou necessário interpretar os termos raros do Alcorão, do hadith e da língua árabe em geral.
O ofício de escrever dicionários entre os sábios árabes foi um fruto do patrimônio árabe, por isso foi considerado uma inovação dos estudiosos da língua árabe e um pioneirismo deles. Eles superaram outros estudiosos na criação de dicionários e usaram diferentes abordagens, o que enriqueceu os estudos sobre o dicionário árabe. Linguistas estrangeiros admitiram a excelência dos estudiosos árabes neste domínio. O orientalista alemão August Fischer (1865-1949) disse: “Se excluirmos o povo chinês, nenhum povo tem direito a ter orgulho pela fartura de livros sobre as ciências de sua língua e pelo seu sentimento inicial de necessidade de ordenar as suas palavras de acordo com regras e princípios, como os árabes podem ter[28].”
E o grande arabista John A. Haywood, professor sênior de estudos árabes na British Durham University, também acrescenta em seu livro “Criação de dicionários em língua árabe”: “Os árabes tinham um dicionário detalhado chamado Lisan Al-Arab”[29]. Os dicionários escritos em todas as outras línguas antes do século XIX eram menos precisos e menos abrangentes”[30].
As primeiras escritas sobre as palavras do Alcorão Sagrado
As primeiras mensagens de dicionário sobre as palavras raras do Alcorão são atribuídas a Abdullah ibn Abbas (falecido em 68 dh/687 dC), nelas ele respondeu às perguntas de Nafi’ ibn Al-Azraq (falecido em 65 dH/684 dC), um homem dos khawarij. Estas mensagens foram denominadas: “Masail Nafi’ ibn Al-Azraq fi Gharib Al Qur’an” (Questões de Nafi’ ibn Al-Azraq sobre as palavras raras do Alcorão). Depois, sucederam outros livros sobre o assunto, como por exemplo: Gharib Al-Qur’an por Abu Sa’id Iban ibn Taghlub[31], Tafsir Gharib Al-Qur’an por Imam Malik, Gharib Al-Qur’an por Abu Fid Mu’arrij ibn Amr Al –Sadusi[32] e outros.
Os tipos de dicionários
Dicionários gerais: Os dicionários de significado geral e abrangente surgiram em meados do segundo século hijri com a autoria de Al-Khalil ibn Ahmad, que escreveu “Kitab Afl-‘Ayn. O dicionário não estava em ordem alfabética, mas sim pela fonética, seguindo o padrão de pronúncia do alfabeto árabe[33]. Em seguida, Abu Ali Al-Qali (falecido em 356 dH/966 dC) seguiu os seus passos em seu dicionário Al-Bari’i, que também foi organizado pela fonética e é o primeiro dicionário que surgiu na Andaluzia. Outros dicionaristas também seguiram Al-Khalil no método de ordem fonética: Abu Mansur Al-Azhari[34] em seu livro “Tahzib Al-Lughah” e Al-Sahib ibn Abbad (falecido em 385 dH/995 dC), em seu livro “Al-Muhkam wal Muhit Al A’azam”. Ibn Duraid Al-Azdi, no entanto, tentou usar uma abordagem diferente em seu dicionário “Jamharat Al-Lughah”. Ele ordenou as palavras em ordem alfabética, no entanto, ele não aplicou este método completamente. E Ahmad ibn Faris[35], em seu dicionário “Maqayis Al-Lughah”, também misturou entre o método de ordem alfabética e o título conforme a construção fonética das palavras.
Abu Nasr Al-Jawahri (400 dH/1009 dC) utilizou um método diferente em seu dicionário “Al-Sihah”. Ele ordenou as palavras em ordem alfabética, porém ordenou as palavras dentro de capítulos de acordo com a última letra pronunciada.
E no final do século V hijri e início do século VI, Al-Zamakhshari escreveu “Assas Al-Balaghah”, utilizando somente o método de ordenagem em ordem alfabética, ordenando as palavras conforme a primeira letra, em seguida a segunda e a terceira letra, que é a forma utilizada pelos dicionários modernos. Ali ibn Al-Hassan Al-Hunaí, mais conhecido como Kura’ Al-Naml[36], o precedeu por mais de dois séculos, quando ele escreveu seu léxico “Al-Munaddad”, que ordenou em ordem alfabética (أ, ب, ت,ث ), como foi mencionado por Yaqut Al-Hamawi em seu dicionário e por outros tradutores.
Em seguida, a escrita de dicionários de uso geral continuou, com base nas experiências anteriores. Ibn Manzur escreveu o seu dicionário “Lisan Al-Arab” seguindo o método de Al-Jawahri em seu dicionário “Al-Sihah”. Al- Fayruzabadi também seguiu o mesmo método ao escrever seu livro “Al-Qamus Al-Muhit”. E Al-Murtada Al-Zubaidi[37] se apoiou em “Al-Qamus Al-Muhit” na criação de seu dicionário ” Taj Al-Arus min Jawahir Al-Qamus”, no entanto, ele acrescentou uma explanação sobre a letra de cada capítulo de seu dicionário, detalhando as características desta letra e seu uso linguístico.
Os léxicos (dicionários de vocabulários) são outro tipo de dicionários, visam a explicar o significado de uma palavra e revelar os seus mistérios. O principal trabalho dos léxicos é encontrar palavras e fórmulas a serem utilizadas para explicar o significado de certos sentidos ou coisas novas que recentemente entraram em sua vida. Este tipo de dicionários teve uma abordagem diferente em encomenda e foi ordenado pelo tema. O primeiro a escrever um livro desse gênero foi Ibn Al-Sakit (244 dH/858 dC), autor de um livro chamado “Al-Alfadh”. Abdul Rahman ibn Issa Al-Hamazani[38] também escreveu um livro chamado “Al-Alfadh Al-Kitabiyah”, seguindo o caminho utilizado por Ibn Al-Sakit. Qudamah ibn Jaafar[39] foi autor de um livro chamado “Jawahir Al-Alfadh” após verificar o livro de Al-Hamazani, que não era suficiente para ele. Abu Hilal Al-Askari[40] também escreveu um livro mestre, a este respeito chamado “Al-Talkhis. Pode ser visto como um dicionário, embora seja conciso. Abu Mansur Al-Tha’alibi[41] também escreveu seu livro ” Fiqh Al-Lugha. Ibn Sidah Al-Andalusi também escreveu “Al-Mukhassas”, conseguindo um alto nível de abrangência e ordenação. É o maior léxico árabe até agora, rico em significados e material[42].
O lexicógrafo europeu Hay Wood diz sobre a importância dos dicionários para os muçulmanos: “Na elaboração de dicionários e outras obras lexicográficas, os árabes, ou melhor, aqueles que escreveram em árabe, foram inigualáveis no mundo antigo e moderno, seja no Oriente ou no Ocidente[43]“.
Desta maneira, os dicionários árabes, em seus diferentes tipos, são da criação do pensamento árabe islâmico e resultado dos esforços feitos por estudiosos muçulmanos desde o segundo século islâmico.
[1] Veja: Siddiq ibn Hassan Al- Qanugi: Abjad Al- Ulum 2 / 560.
[2] Ibn Khaldun: Al- Ibar wa Diwan Al Mubtada wal Khabar 1 / 546.
[3] Abu Al-Aswad Al-Du’ali: Ele é Zalim Ibn Amr Ibn Sufiyan (16 antes da hijrah-69 dH/605-688 dC), um dos Tabeen (geração posterior à dos companheiros do profeta (a paz esteja com ele) e fundador da disciplina de gramática. Ele participou da batalha de Safin com Ali ibn Abi Talib, e juntou-se a Mu’awiah depois que Ali foi morto. Veja: Ibn Kathir, Al-Bidayah wal Nihayah 3 / 312.
[4] Abu Al Tayib Al Lughawi (O lingüista): Ele é Abd al-Wahid ibn Ali Al-Halabi (falecido em 351 dH/962 dC). Lingüista e literário famoso. Ele viveu e foi morto em Aleppo. Autor de muitos livros, entre eles: “Maratib Al-Nahawyin”. Veja: Al-Safadi, Al-Wafi bel Wafiyat, 19/173.
[5] Abu Al Tayib Al Lughawi: Maratib Al-Nahawyin, p 65.
[6] Abu Ali Al-Farisi: Ele é Al-Hassan ibn Ahmad ibn Abd Al-Ghaffar (288-377 dH/900-987 dC). Ele é um dos mestres da língua árabe. Nasceu na Pérsia e morreu em Bagdá. Dentre suas obras: “Al-Tazkirah”, nas ciências da língua árabe. Veja: Ibn Khillikan: Wafiyat Ayan Al-2/80-82.
[7] Ibn Khaldun: Al- Ibar wa Diwan Al-Mubtada wal Khabar 1/546.
[8] Abd Al-Rahman Hassan Habnakah: A Civilização Islâmica, p 488.
[9] Ibn Malik: Ele é Jamal Al-Din Muhammad ibn Abdullah Al-Andaluz (600-672 dH/1203-1274 dC), um dos mestres estudiosos da língua árabe, nascido em Jian, Andaluzia. Morreu em Damasco. Entre seus livros famosos: Al-Alfiyah. Veja: Ibn Al-Imad: Shazarat Al-Zahat 5 / 339.
[10] Ibn Hisham Al-Anssari: Ele é Jamal Al-Din Yussuf ibn Abdullah ibn Ahmad (708-761 dH/1309-1360 dC), um dos mestres da língua árabe. Ele era um gramático sênior, nasceu e morreu no Egito. Entre sua obras: “Mughni Al-Labib ‘na Kutub Al-A’arib”. Veja: Ibn Hajar, Al-Durar Al-Kamina 3/92-94.
[11] Ibn ‘Uqail: Ele é Baha al-Din Abdullah ibn Abdul Rahman Al-Qurashi (694-769 dH/1294-1367 dC), um dos gramáticos famosos, nasceu e morreu no Cairo. Seu famoso livro é chamado de “Sharh ibn ‘Uqail ‘ala Al-Alfiyah”. Veja: Ibn Al-Imad: Shazarat Al-Zahab 6 / 214.
[12] Veja: Umar Al-Asa’d: Malim Al-Qafiyah wal Urud, p 11, Muhammad Ali Al-Shawabkah e Anwar Abu Suwaylim: Dicionário de termos Arud e Qafiyah, p 177, Al-Khatib al-Tabrizi: Al-Wafi fi Al-Urud wal Qawafi, p 32, 33.
[13] Al-Jawhari: Ele é Abu Nasr Ismail ibn Hamad Al-Jawahri Al-Farabi (falecido em 398 dH-1007 dC), ele é de Farab (atualmente na Turquia). Escritor do mais famoso dicionário árabe. Seu tio é o famoso filósofo Al-Farabi. Veja: Al-Safadi, Al-Wafi bel Wafiyat 9 / 69.
[14] Al-Akhfash Al-Kabir: Ele é Abdul Hamid ibn Abdul Hamid, servo de Qays ibn Tha’laba (177 dH-793 dC), lingüistas sênior árabe. Veja: Al-Zirikli: Al-A’lam 3 / 288.
[15] Al-Qanugi: Abjad Ulum Al-2/381-382.
[16] Hamza ibn Al-Hassan Al-Asbahani (280 – 360 dH / 893 – 970 dC), historiador e literato. Tem muitas obras, entre elas: “Tarikh Asbahan”. Veja: Mustafa Jalabi, Kashf Al-Zunoun 1/282, 285, 301, e Al-Zirikli: Al-A’lam 2 / 277.
[17] Ibn Khillikan: Wafiyat A´ian 2 / 245.
[18] Al-Yafi’: Ele é Afif Al-Din Abdullah ibn As’ad ibn Ali (698-768 dH/1298-1367 dC), pesquisador, historiador, sufi, do shafi’itas do Iêmen. Nasceu em Aden e morreu em Makkah. Tem um livro famoso intitulado “Miraat Al-Jinan”. Veja: Ibn Hajar, Al-Durar Al-Kaminah 3/18-20.
[19] Al-Ya’fi: Miraat Al-wa Jinan Ibrat Al-Yaqzan Marifat fi Hawadith Al-Zaman 1 / 165.
[20] Ibn Khillikan: Wafiyat A´ian 2 / 244, Al-Qanuji: Abjad Ulum-Al 04/03.
[21] Amr Al-Asad: Malim Qafiyah Al-Urud wal, p. 16, Muhammad Abdel Muneim Khafaji e Abdel Aziz Sharaf: Al-Al-Usul Faniyah le Awzan Al-Shir Al-Arabi p. 20, 21.
[22] Ibn Al-Hajib: Ele é Amr Abu Uthman ibn Amr ibn Abi Bakr (570-646 dC AH/1174-1249). Jurisprudente (faqih) daescola Maliki, um professor sênior de língua árabe. Ele nasceu no Alto Egito, e morreu em Alexandria. Seus livros incluem Al-Kafiyah fel Nahw. Veja: Ibn Al-Imad: Shazarat Zahab Al-5 / 234.
[23] Al-Khatib al-Tibrizi: Abu Yahia Zakariya ibn Ali ibn Muhammad Al-Shibani, lingüista famoso (421-502 dH/1030-1109 dC), ele era um mestre sênior em língua e literatura. Ele nasceu em Tibriz e cresceu em Bagdá. Seus livros incluem “Sharh Diwan Al-Hamasa li Abi Tamam”. Veja: Al-A’lam Al-Zirikli 8 / 157, Wafiyat Ayan-Al por Khillikan Ibn 6 / 191.
[24] Amin Al-Din Al-Mahalli: Ele é Abu Bakr Muhammad ibn Ali ibn Mussa ibn Abdel Rahman Al-Anssari (600-673 dC), escreveu ótimas poesias e muitos livros, incluindo Urjuzah fel Árudh. Veja: Al- Siyuti: Bughiyat Al-Wua’a 1 / 192.
[25] Veja: Kashf Al-Zunun 2 / 1133, 1134.
[26] Veja: Al-Al-Mawswa Saudita Al-Alamiyah, AH/2004 edição digital da Arábia Saudita 1425.
[27] Adnan Al-Khatib: Al-Mu’jam Al-Arabi bain Al-Madi wal Al-Hader, p 5.
[28] Al-Majallah Al-Arabiya, edição 334 de 29 Dhul Qida 1425 AH / janeiro 2005 dC.
[29] Lisan Al-Arab, por Ibn Mandhur, falecido em 750 dH.
[30] Adnan Al-Khatib: Al-Mu’jam Al-Arabi bain Al-Hader wal Madi, p 5.
[31] Iban ibn Taghlub: Abu Said Iban ibn Taghlub ibn Rabah Al-Bakri Al-Jariri Al-Kufi (141 dH/758 dC), foi um linguista e homem de letras, xiita. Veja: Al-Zirikli: Al-A’lam 26/01.
[32] Abu Fid Mu’arrij: Ele é Abu Fid Mu’arrij ibn Amr Al-Sadusi (195 dH/810 dC), ele era um mestre em língua árabe e gramática. Veja: Al-Fayruz Abadi: Al-Bulgha fi Tarajum Aimat Al-Nahw wal Lugha 1 / 56.
[33] Veja: Al-Khalil ibn Ahmad: Mu’jam Al-Ayn, verificada por Abdel Hamid Hindawi 15/01.
[34] Al-Azhari: Ele é Abu Mansour Muhammad ibn Ahmad ibn Al- Azhari Al-Harawi (282-370 dC AH/895-981). Ele é um dos mestres da língua e da literatura, nasceu e morreu em Hara, em Khurasan. Dentre os seus livros: Tahzib Al-Lughah. Veja: Ibn Khillikan: Wafiyat A´ian 4 / 334.
[35] Ibn Faris: Ele é Abu Al-Hussain ibn Ahmad ibn Faris Zakaria (329-395 dH/941-1004 dC), ele é um dos mestres da língua e da literatura. Ele nasceu no mar Cáspio e mudou-se para Rie e morreu ali. Dentre os seus livros: “Maqayis Al-Lughah”. Veja: Ibn Khillikan: Wafiyat A´ian 1 / 118.
[36] Kura’ Al-Naml: Ele é Abu Al-Hassan Ali ibn Al-Hassan Al-Hunai (310 dH/921 dC). Ele era um lingüista árabe do Egito. Seu livro é Al-Munaddad. Veja: Al-Safadi: Al-Wafi bel Wafiyat 20/209.
[37]Al-Murtada Al-Zubaidi: Ele é Abu Al-Fayd Muhammad ibn Muhammad ibn Abdel Al-Razzaq Al-Zubaidi, conhecido como Al-Murtada, (1145-1205 dH/1732-1790 dC). Ele era um mestre da língua, hadith, a disciplina de avaliação biográfica (Ilm Al-Rijal) e ancestralidade. Nasceu na Índia, foi criado em Zubaid e morreu no Egito. Seus livros incluem “Uqud Al-Jawahir Al- Manifa fi Adillat Mazhab Al-Imam Abu Hanifa” e ” Mu’jam Taj Al-Arus”.
[38] Abdul Rahman ibn Issa Al-Hamazani (falecido em 320 dH/932 dC). Ele era um escritor sênior. Ele foi o autor das mensagens enviadas pelo príncipe Bakr ibn Abdel Aziz Al-Ugli. Dentre seus livros: Al-Alfadh Al-Kitabiyah. Ibn Sahib Al-Ibad disse sobre ele: “Ele recolheu os fragmentos da língua árabe em poucas páginas”. Veja: Al-Zirikli: Al-A’alam 3 / 321.
[39] Qudamah ibn Jaafar: Ele é Abu al-Faraj Qudamah ibn Jaafar ibn Qudamah (falecido em 337 dH/948 dC), ele era um escritor em lógica e filosofia. Faleceu em Bagdá. Veja: Ibn Kathir, Al-Bidayah wal Nihayah 11/220.
[40] Abu Hilal Al-Askari: Ele é Abu Hilal Al-Hassan ibn Abdullah ibn Sahl (falecido depois de 395 dH / 1005 dC), sábio em poesia, literatura e jurisprudência. Dentre os seus livros: Al-Talkhis. Veja: Al-Safadi: Al-Wafi bel Wafiyat 12/50.
[41] Al-Tha’alibi: Ele é Abu Mansour Abd Al-Malik ibn Muhammad ibn Ismail: (350-429 AH/961-1038 dC), um dos mestres da língua e da literatura. Ele nasceu em Naisabur. Dentre os seus livros “Yatimat Al-Dahr”. Veja: Al-Safadi, Al-Wafi bel Wafiyat 19/130.
[42] Veja: Adnan Al-Khatib: Al- Mu’jam Al-Árabi bain Al-Hadhir wal Madhi, p 37-46.
[43] Ahmad Mukhtar Umar: Al-bahth Al-Lughawi Inda Al-Árab, p 343.