SŪRATU AL-ᶜANKABŪT[1487]
(A SURA DA ARANHA)
De Makkah - 69 versículos.
PT: SŪRATU AL-ᶜANKABŪT[1487]
(A SURA DA ARANHA)
De Makkah - 69 versículos.
(1) Al Ankabut: a aranha. Assim, denomina-se a sura pela menção desta palavra em seu versículo 41. Tal como as suras reveladas em Makkah, fala dos mesmos temas, limitando-se, aqui, não só a expor a essência da Fé, mas a salientar que não se trata de uma palavra, apenas, a ser proferida, mas a ser praticada: a Fé é a força inabalável diante das dificuldades e provações. Há homens que dizem crer, mas, apenas, com seus lábios, pois seus corações estão fechados a ela. A sura, ainda, refere-se à responsabilidade individual, ou seja, a que ninguém arca com os erros alheios. E para ilustrar os obstáculos e provações, durante a pregação da Fé, a sura passa em revista a história dos mensageiros, anteriores a Muhammad, os quais, também, foram desacreditados e sofreram as mesmas dificuldades que esta. Desta forma, há, aqui, as histórias de Noé, Abraão, Lot, Chuaib, Hud, e Salih A seguir, a sura esclarece que a idolatria se baseia em provas tão frágeis quanto uma teia de aranha. Além disso, expressa a ordem de Deus, dirigida aos crentes, de não discutirem com judeus e cristãos, a não ser amistosamente. Ademais, há alusão a que, sendo o Profeta iletrado, isso, por si só, já constituía prova da veracidade de sua missão e de sua mensagem. Há apelo para que os homens creiam nos sinais do Universo e na graça de Deus para com todas as criaturas. Finalmente, expõe a atitude ambígua dos descrentes em relação a Deus e à idolatria, e sua ingratidão para com a Casa Sagrada, que Deus lhes destinou, para nela viverem, sempre, em paz.
PT: 61. E, se lhes perguntas: "Quem criou os céus e a terra e submeteu o sol e a lua?", em verdade, dirão: "Allah!" Então, como podem distanciar-se da verdade?
PT: 63. E, se lhes perguntas: "Quem faz descer água do céu, e, com ela, vivifica a terra, depois de morta?", em verdade, dirão: "Allah!" Dize: "Louvor a Allah!" Mas a maioria deles não razoa.
PT: 65. Então, quando eles embarcam no barco, invocam a Allah, sendo sinceros com Ele, na devoção. E, quando Ele os traz a salvo à terra, ei-los que idolatram.
PT: 67. E não viram eles que Nós lhes fizemos um Santuário seguro[1514], enquanto os homens, a seu redor, são arrebatados? Então, crêem eles na falsidade e renegam a graça de Allah?
(1) Ao terem Makkah, por cidade sagrada, protegida de assaltos e violências, eles, aí, sempre estarão seguros, enquanto, em outras cidades isso não ocorre, ficando seus habitantes expostos ao perigo.
PT: 68. E quem mais injusto que aquele que forja mentiras acerca de Allah, ou desmente a verdade, quando esta lhe chega? Não há, na Geena, moradia para os renegadores da Fé?