SŪRATU AN-NAML[1425]
(A SURA DAS FORMIGAS)
De Makkah - 93 versículos.
PT: SŪRATU AN-NAML[1425]
(A SURA DAS FORMIGAS)
De Makkah - 93 versículos.
(1) An-Naml: plural de an-namlah, a formiga. A sura, assim, se denomina pela menção dessa palavra no versículo 18. Aqui, o tema é idêntico a todas as reveladas em Makkah: a crença no Deus Único, na vida eterna, nas recompensas do bem e nos castigos do mal, na Revelação e na Mensagem Divina. Além disso, a sura encerra várias histórias reiterativas destes temas, com o fito de patentear o destino dos bons e dos maus. A história mosaica encabeça a sura, à qual segue alusão à graça de Deus para com Davi e Salomão. Depois, há os episódios de Salomão com a formiga, com o pássaro poupa e com a Rainha de Sabá. A seguir, novamente, a história da Sãlih com o seu povo Thamud. Finalmente, a história de Lot e seu povo. Terminadas as histórias, a sura passa a exaltar o Universo e os sinais nele existentes, comprobatórios da magnitude do Criador. Há referência a um ser animal, que surgirá da terra, no fim dos tempos, e que se dirigirá aos homens. Aqui, encontra-se, também, alusão ao terror de todas as criaturas da terra, quando soar a trombeta para a Ressurreição. A sura finda com a descrição da terra e de suas montanhas, que, apesar de imóveis, aparentemente, se movem, ligeiras, como as nuvens.
PT: 42. E, quando ela chegou, disseram-lhe: "Assim é teu trono?" Ela disse: "É como se o fora." Salomão disse: "E, a nós, foi-nos concedida a ciência, antes dela, e somos muçulmanos."
PT: 44. Disseram-lhe: "Entra no palácio." E, quando ela o[1446] viu, supô-lo um manto d'água; ergueu, então, as vestes, e descobriu ambas as canelas de suas pernas. Salomão disse: "É um palácio revestido de cristal." Ela[1447] disse: "Senhor meu! Por certo, fui injusta com mim mesma, e islamizo-me, com Salomão, para Allah, O Senhor dos mundos."
(1) O: O piso do saguão de entrada, que era de cristal transparente, embaixo do qual, na água límpida, nadavam peixes. (2) Bilqis julgou, erradamente, que Salomão pretendia afogá-la naquelas águas. E considerouse iníqua, por isso. Ao mesmo tempo, reconheceu a grandiosidade dele, a qual, sem dúvida, advinha de Deus, a Quem passou a adorar.
PT: 45. E, com efeito, enviamos ao povo de Thamüd seu irmão Sãlih. Ele disse: "Adorai a Allah." Então, ei-los divididos em dois grupos, que disputavam.
PT: 47. Disseram: "Pressentimos mau agouro por causa de ti e de quem está contigo." Disse: "Vosso agouro é junto de Allah. Mas, sois um povo que está sendo provado."
PT: 49. Disseram: "Jurai, por Allah, que, à noite, de sobressalto, o mataremos e a sua família; em seguida, diremos a seu herdeiro: 'Não assistimos ao aniquilamento de sua família e, por certo, somos verídicos.'"
PT: 60. "Não é Ele Quem criou os céus e a terra e vos fez descer do céu água e, com ela, fazemos brotar pomares, plenos de viço, cujas árvores não vos é possível fazerdes brotar? Há outro deus junto de Allah? Não. Mas eles são um povo que equipara outros a Allah."