SŪRATU IBRAHĪM[930]
(A SURA DE ABRAÃO)
De Makkah - 52 versículos.
PT: SŪRATU IBRAHĪM[930]
(A SURA DE ABRAÃO)
De Makkah - 52 versículos.
(1) Ibrahím: Abraão, o Patriarca de todos os profetas, cuja menção, feita no versículo 35, passa a denominar toda a sura. Embora esta trate dos mesmos temas daquelas reveladas em Makkah (a unicidade de Deus, a Mensagem divina, etc.), dois deles salientam-se acima de todos: a unicidade da Mensagem divina e a atitude unificada dos mensageiros, diante do desmentido dos povos, em todas as épocas e lugares, e a graça de Deus para com os homens, sempre acrescida diante da gratidão destes, e da atitude ingrata de sua maioria, em face da graça divina.
PT: 1. Alif, Lãm, Rã[931]. Este é um Livro, que fizemos descer para ti, Muhammad, a fim de fazeres sair os homens das trevas para a Luz, com a permissão de seu Senhor, para a senda dO Todo-Poderoso, dO Louvável.
PT: 3. Os que amam mais a vida terrena que a Derradeira Vida e afastam os homens do caminho de Allah, buscando torná-lo tortuoso, esses estão em profundo descaminho.
PT: 4. E não enviamos Mensageiro algum senão com a língua de seu povo, para que ele torne evidente, para eles, a Mensagem. Então, Allah descaminha a quem quer e guia a quem quer. E Ele é O Todo-Poderoso, O Sábio.
PT: 5. E, com efeito, enviamos Moisés, com Nossos sinais, e dissemo-lhe: "Faze sair teu povo das trevas para a luz e lembra-lhes os dias de Allah[932]. Por certo, há nisso sinais para todo perseverante, agradecido.
(1) Dias de Allah: os eventos e os castigo, enviados por Deus aos povos antigos.
PT: 6. E lembra-lhes, Muhammad, de quando Moisés disse a seu povo: "Lembrai-vos da graça de Allah para convosco, quando vos salvou do povo de Faraó. Infligiam-vos o pior castigo e degolavam vossos filhos e deixavam vivas vossas mulheres. E, nisso, houve de vosso Senhor formidável prova."
PT: 7. E, de quando vosso Senhor noticiou: "Em verdade, se agradeceis, acrescentar-vos-ei Minhas graças. Mas, em verdade, se estais ingratos, por certo, Meu castigo será veemente"
PT: 9. Não vos chegou o informe dos que foram antes de vós: do povo de Noé e de Ãd e de Thamud e dos que foram depois deles, os quais ninguém conhece senão Allah? Seus Mensageiros chegaram-lhes com as evidências; então, levaram as mãos à boca e disseram: "Por certo, renegamos aquilo com que sois enviados e, por certo, estamos em dúvida tormentosa acerca daquilo a que convocais."[933]
(1) Este ato pode traduzir ou o espanto diante da Mensagem proferida pelos profetas; ou o gesto de fazer calar os profetas, por crerem absurdas suas palavras acerca da unicidade de Deus; ou, ainda, a ira contida através da mordida dos dedos.
PT: 10. Seus Mensageiros disseram: "Há dúvida acerca de Allah, O Criador dos céus e da terra, Que vos convoca para perdoar-vos parte dos delitos e para conceder-vos prazo, até um termo designado?" Eles[934] disseram: "Vós não sois senão mortais como nós; desejais afastar nos do que nossos pais adoravam. Então, fazei-nos vir evidente comprovação!"
PT: 11. Seus Mensageiros disseram-lhes: "Certamente, não somos senão mortais como vós, mas Allah faz mercê a quem quer, entre Seus servos. E não é admissível que vos façamos chegar uma comprovação senão com a permissão de Allah. E que os crentes, então, confiem, em Allah."
PT: 12. "E por que razão nós não confiamos em Allah, enquanto, com efeito, Ele nos guiou a nossos caminhos? E, em verdade, pacientaremos, quanto ao que nos molestais. E que os confiantes, então, confiem em Allah"
PT: 13. E os que renegaram a Fé disseram a seus Mensageiros: "Em verdade, far-vos-emos sair de nossa terra, ou regressareis à nossa crença." Então, seu Senhor, inspirou-lhes[935]: "Certamente, aniquilaremos os injustos".
PT: 17. Que ele sorverá aos goles e quase não conseguirá tragar. E a morte chegar-lhe-á de todos os lados, e ele não será morto. E, adiante dele, haverá duro castigo.
PT: 18. O exemplo das obras dos que renegam a seu Senhor é como cinza, em que o vento sopra, intensamente, em dia tempestuoso. Não tirarão proveito algum do que lograram. Esse é o profundo descaminho.