A Oração do Começo do Dia (Salat Ad-Doha)

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01/06/2020

A Oração do Começo do Dia (Salat Ad-Doha)

A oração do começo do dia é uma adoração recomendada e tem sua recompensa e o seu mérito, embora a sua observância não seja obrigatória.

 


Assim, quem a observa terá a sua recompensa, e a quem não o fizer, não será imputada qualquer falta.

Abu Said disse:

“Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) observava a oração do começo do dia, a ponto de que pensávamos que não a fosse largar; e a abandonava a tal ponto, que pensávamos que não a fosse mais observar”. (Transmitido por At-Tarmizi)

Pela sua importância relatou Nawas Saamam ter dito o Profeta que Deus, Todo-Poderoso e Glorioso, havia revelado:

“Ó Filho de Adão, não deixeis de realizar uma oração de quatro genuflexões no começo do dia, que Eu te absolverei no final dele”.

Abu Huraira disse:

“Meu amado Profeta(Deus o abençoe e lhe dê paz), me aconselhou, persistentemente, três coisas: o jejum, durante três dias por mês; a observância da oração de duas genuflexões, no princípio do dia; a observância da oração Witr, ao me recolher para dormir”(Transmitida por Al-Bukhari e por Muslim)

O horário para esta oração se inicia quando o sol se eleva à altura de uma lança e termina ao meio-dia; é preferível que se demore à oração até o sol se manifestar e fazer aumentar o calor. Consta de, no mínimo, duas genuflexões; a tradição mais reconhecida a respeito do número de genuflexões feitas pelo Mensageiro de Deus, é de que eram oito.

Said Ibn Mansour narrou que, certa vez, foi perguntando a Al-Hussain se os companheiros do Mensageiro de Deus a observavam. Ele teria dito:

“Sim… uns a observavam com duas genuflexões, outros com quatro e outros, ainda a estendiam até ao meio-dia”.

Desse modo é que vemos o muçulmano diante de Deus, Todo-Poderoso e Majestoso em Sua aurora e em Seu amanhecer, e também ao Seu meio-dia, à Sua tarde, e até durante a Sua noite. E quem estiver com Deus, Deus estará com ele, e quando Deus, Todo-Poderoso e Majestoso, estiver com ele, ele alcançará a força, o conhecimento, a tenção, a segurança, a felicidade e o bem-estar, ninguém conhece as verdades destas coisas, a não ser aquele que experimentou o seu sabor, conheceu o gosto delas e viveu uma vida prazenteira, agraciada por Deus e prometida, por Ele, aos Seus servos crentes, a quem disse:

“A quem praticar o bem, seja homem ou mulher, e for crente, conceder-lhe-emos uma vida agradável e o premiaremos com uma recompensa, superior ao que houver feito”.

(16ª Surata, versículo 97)