Qual a sentença dada a pratica do jejum durante o mês de Ramadan?

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31/05/2020

Qual a sentença dada a pratica do jejum durante o mês de Ramadan?

Praticar o jejum durante o mês de Ramadan é uma obrigação para todo muçulmano, isso está estabelecido no Alcorão, na Sunnah e é um consenso entre os sábios islâmicos, diz Allah no Alcorão sagrado Surata 02 Al-Baqarah (A Vaca) versículo 183: “ Ó fiéis, está-vos prescrito o jejum, tal como foi prescrito a vossos antepassados, para que temais a Deus. ” até o versículo onde diz: “ O mês de Ramadan foi o mês em que foi revelado o Alcorão, orientação para a humanidade e vidência de orientação e Discernimento. Por conseguinte, quem de vós presenciar o novilúnio deste mês deverá jejuar; porém, quem se achar enfermo ou em viagem jejuará, depois, o mesmo número de dias. Deus vos deseja a comodidade e não a dificuldade, mas cumpri o número (de dias), e glorificai a Deus por ter-vos orientado, a fim de que (Lhe) agradeçais. ” E disse o profeta –que a paz e a benção de Allah estejam sobre ele-: “O Islam foi construído sobre cinco: testemunho de que não há uma divindade senão Allah e de que Muhammad é Seu mensageiro, praticar a oração, entregar o Zakat, jejuar o Ramadan e peregrinar a casa sagrada de Allah. ” E disse –que a paz e a benção de Allah estejam sobre ele-: “Quando a virem, jejuem! ”

É um consenso entre os sábios Islâmicos que o jejum durante os dias do mês de Ramadan é obrigatório e é um dos pilares da pratica islâmica, logo quem negar sua obrigatoriedade estará caindo na incredulidade a menos que seja um muçulmano que cresceu em um pais longínquo onde não se conhecem bem as regras do Islam, então, deve-se aclarar a ele os fatos e se acaso persistir (na negação) após lhe haver sido aclarado os fatos, então, cairá na incredulidade. Já quem deixa a prática do jejum por descaso ou preguiça está em perigo, alguns sábios o consideram incrédulo e um ato de apostasia, no entanto, a opinião mais forte é de que este muçulmano é considerado um pecador e que está ponde em risco a sua religiosidade.

-Muhammad Ibn uthaimin-